No dia 27 de março, ocorreu mais uma reunião chave que marcou o início de mais uma ambiciosa colaboração para o projeto de monitorização agrícola que abrange toda a ilha de Santa Maria. Trata-se de uma colaboração entre a MAIDOT e a cooperativa Agromariense, e visa implementar a rede de monitorização e avisos agrícolas para combater diversas pragas que afetam importantes culturas locais como a pastagem, meloa, vinha, citrinos e batateira.
O encontro contou com a participação do Presidente da cooperativa, Dr. Duarte Moreira da Agromariense, Pedro Lima, CEO da MAIDOT, e os seus parceiros Sónia Nicolau da TerraConsultores e os especialistas fitossanitários Professores Dr. António Mexia e David Horta Lopes. Juntos discutiram a integração das operações e o papel vital da cooperativa na implementação do projeto no terreno, que tem o apoio do Governo Regional dos Açores e é coordenado pela Secretaria Regional de Agricultura e Desenvolvimento Rural. A iniciativa foca-se na aplicação de tecnologias de ponta para melhorar a proteção das culturas contra ameaças externas como lagarta e nóctua da pastagem, míldio, oídio, traça dos cachos, mosca asa manchada, podridão cinzenta, doenças do lenho, mosca do Mediterrâneo, cochonilhas, moscas brancas e a traça.
Serão estabelecidos postos de observação biológica estrategicamente localizados ao longo da ilha, onde os especialistas poderão realizar a monitorização contínua e levantamentos detalhados para identificar precocemente quaisquer sinais de infestação. Este acompanhamento permitirá a rápida implementação de medidas de controlo, visando minimizar impactos e garantir a saúde das culturas.
Este projeto conjunto entre a MAIDOT e a Agromariense não só visa aprimorar a qualidade e a segurança da produção agrícola em Santa Maria, mas também serve como exemplo de cooperação eficaz para outras iniciativas agrícolas nos Açores.
